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Confúcio, por Pukie - cópia de 1685
Olá
Perguntar-me-ão, talvez, os meus amigos, a razão de eu aqui estar hoje a falar de Confúcio. “Estará ela confundida?” – Interrogar-se-ão.
Não! Na realidade é no “Gatimanhos” que me sinto bem! É com o “Gatimanhos” que me identifico, mais do que com qualquer outro “sítio” da Internet ou fora dela. Falando de gatos ou rabiscando apenas alguma outra coisa. Afinal não serão gatimanhos apenas rabiscos?
Disse Confúcio: “Aonde fores vai com todo o teu coração”.
Ao “Gatimanhos” eu venho sempre com todo o meu coração, fale do que falar.
E hoje apetece-me falar de Confúcio. O grande pensador e pedagogo nascido na China há mais de 2.500 anos. Nasceu em 551 a.C. em Shantung e, depois de ter viajado vários anos por toda a China, morreu, também na sua terra natal em 479 a.C. No dia 28 de Agosto.
Embora de nome Chiu, era chamado de Kung Fu-tzu. Daí o nome de Confúcio pelo qual é conhecido. Grande músico (cantava e tocava alaúde e cítara) “foi sobretudo um génio no campo intelectual” (Max Eastman).
Ganhava a vida como mestre. Ensinou “literatura, ética, lealdade e fidelidade, piedade filial, respeito fraternal, rectidão, decência, paz; a prática da seriedade, veracidade, auto-domínio e responsabilidade”.
Sonhava com uma sociedade perfeita em que o homem superior não seria apenas bom em relação a si próprio, mas em função da sociedade em que vivia, ajudando os outros, com o seu altruísmo, a alcançar a perfeição.
Achava Confúcio que na sociedade ideal se deviam cumprir as “Cinco Relações Humanas”: “carinho entre pais e filhos, rectidão entre governantes e subordinados, separação de funções entre marido e mulher, ordem entre velhos e novos, e boa-fé entre os amigos…Só os virtuosos e inteligentes deveriam governar…Um bom governante devia considerar o país como uma família e os cidadãos como filhos; governar pelo exemplo moral, mais do que pela força…Nomear os homens capazes para os postos de responsabilidade, sem atender à sua origem ou estado social…” (in “Grande Dicionário Enciclopédico Ediclube”).
À sua morte e em sua homenagem os discípulos de Confúcio dedicaram-se, durante três anos, a compilar todas as máximas e sentenças do seu mestre. E em boa hora o fizeram!
“A simplicidade, a pureza, a elevação da arte de viver ensinada e praticada pelo mestre farão que o seu pensamento resplandeça perpetuamente”. (Max Eastman in “Grandes Vidas Grandes Obras” – Selecções de Reader´s Digest).
Pensemos, também nós, um pouco nalgumas das suas máximas:
“Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti”.
“Não julgues se não quiseres ser julgado”.
“O maior dos defeitos é ter defeitos e não procurar corrigi-los”.
“Não te suponhas tão grande que os outros te pareçam pequenos”.
“O caminho da verdade é largo e fácil de descobrir. O mal está em que os homens não o procuram”.
Um abraço e não se esqueçam: “Em matéria de linguagem o que importa é exprimir a ideia”.