segunda-feira, junho 12, 2006

"MAU" o gato do Egipto


“Mau” o gato do Egipto

Olá

Podemos continuar a nossa conversa de “gatos”?

O aparecimento do gato doméstico vem já de tempos imemoriais. É no século VI A.C., na Anatólia, que aparecem as primeiras imagens representando o gato doméstico. Mais tarde, nos séculos V e III A.C. aparecem imagens de gatos em Jericó e no Iraque.
No Egipto os primeiros hieróglifos para a palavra gato aparecem no século II A.C..Os gatos eram representados pelas palavras “Miw” ou “Mau”.Este era também o nome dado à divindade felina do lar e de todos os gatos domésticos. Igualmente no Egipto o gato, pelos serviços prestados como guarda dos celeiros, passou a ser considerado animal sagrado. Bast, deusa que simbolizava o calor do sol e filha de Ra (o sol) era representada com cabeça de gato. À cidade de Bubastis e ao templo dedicado a esta deusa (e cujas ruínas foram descobertas em 1887) acorriam peregrinos de todo o Egipto que ofertavam à deusa gatos de bronze e cerâmica. Levavam também os corpos embalsamados dos seus gatos, que haviam morrido, para aí os deixarem num dos muitos cemitérios de gatos que existiam na cidade sagrada.
No templo da deusa Bast existiam sacerdotes que cuidavam com todo o zelo do bem-estar dos gatos sagrados. Se algum não desempenhava correctamente as suas funções era severamente punido.
Apenas mais uma curiosidade acerca do Egipto e do seu culto por gatos.
Em 525 A.C. o rei persa Cambises, que tentava conquistar a cidade egípcia de Perlusium, aproveitando-se do medo que os egípcios tinham de matar gatos, ordenou que todos os soldados atassem gatos aos seus escudos. E, assim, conquistou a cidade sem qualquer dificuldade, pois os egípcios de imediato se renderam.

“Adoro os meus gatos porque adoro a minha casa, e aos poucos eles vão-se transformando na sua alma visível”.

E com este lindo pensamento de Jean Cocteau, me despeço, até breve.


O Giló, de quem já vos falei, e o Xico Manuel.
O Xico foi um gatinho que a minha filha Inês um dia trouxe para casa escondido no casaco. Tinha um palmo de tamanho, se tanto. Só à custa de muito carinho e muitas vitaminas conseguiu sobreviver. Era lindo, mas nunca foi um gato muito resistente. Infelizmente morreu novo.


O Giló adorava “ajudar” na cozinha…
A água nos alguidares de lavar hortaliça era uma tentação! Ao mais pequeno descuido da nossa parte e o Giló tomava banho de imersão!

1 comentário:

Teresa Martinho Marques disse...

Sempre um prazer passar por aqui...
Deixo-me ficar, como as nossas mãos ficam no dorso dos gatos...